Com o avanço da tecnologia, cada dia se torna mais fácil identificar os casos de disfunções cognitivas nas crianças. Por essa razão a disortografia deixa de ser um problema sem solução para se tornar em uma patologia estuda e com diversas maneiras de amenizar os sintomas dessa condição fisiológica.

Em outras palavras a disortografia é um conjunto de erros na escrita e na ortografia. Por essa razão, podendo levar a uma escrita totalmente ininteligível, mas sem afetar a leitura nem a compreensão da criança. Além do mais, a disortografia afeta o conteúdo da exposição das palavras escritas. Em consequência disso, as crianças que sofrem dessa condição normalmente desenvolvem problemas para reconhecer, compreender e reproduzir os símbolos da escrita.

Possíveis causas da disortografia

Por ser uma patologia fisiológica a disortografia caracteriza-se por algumas causas, das quais citaremos a seguir: Causas linguísticas, onde a criança apresenta dificuldades para adquirir a linguagem o conhecimento das palavras; Causas pedagógicas, quando os métodos de ensino podem apresentar dificuldades em se adaptar as condições particulares de cada criança; E por último mas de igual relevância, as causas perceptivas que estão relacionadas com a maneira que a criança percebe o mundo através dos seus sentidos.

Embora existam alguns fatores externos que podem atenuar os sintomas da disortografia, vale ressaltar que essa é uma patologia fisiológica. Ou seja, nesse caso, o cérebro das crianças que apresentam um quadro de disortografia possuem um gene que afeta a forma como cérebro processa a compreensão da escrita.

Como é diagnosticado a disortografia?

O diagnóstico da disortografia deverá ser feito por um psicopedagogo, pois ele terá as ferramentas e técnicas necessárias para identificar o problema . Além do mais ele poderá tipificar qual tipo de disortografia acometida em cada caso particular.

Outra maneira satisfatória de verificar se uma criança está sofrendo com a disortografia é submetê-la a alguns tipos de testes e avaliações cognitivas. Dessa forma, uma avaliação da ortografia é uma das maneiras mais praticas de identificar esse tipo de patologia. Neste teste poderá divididir-se em 3 categorias, a primeira com análise de exercícios, a segunda com provas padronizadas para a avaliação da ortografia fonológica e por último as provas padronizadas para avaliação da ortografia superficial.

Tratamento e estratégias para trabalhar esse problema

Naturalmente o tratamento para tratar esse tipo de condição vai muito além de simples exercícios, mas embarca vários profissionais e a família. Por essa razão para que o tratamento da disortografia seja realmente efetivo é fundamental que haja uma b> colaboração da sociedade como um todo. Normalmente essas crianças marginalizadas, sofrem além da condição patológica a rejeição do seu entorno social.

Para o tratamento desse transtorno, deve-se avaliar a causa da disortografia, que muitas vezes são dificuldades visuais ou auditivas. Também como problemas de pronúncia ou mesmo um ambiente de estudo desfavorável. Desse modo, dependendo da causa e do grau de envolvimento, o fonoaudiólogo ou especialista em Psicologia Infantil proporá um tratamento. Este por sua vez visará o redirecionamento dos problemas associados e o aprendizado e a prática da escrita correta.

Principais exemplos da disortografia

É possível observar com clareza em determinados casos a deficiência da criança na hora de assimilar a regras gramaticais. Portanto vemos que quando o professor corrige a redação, ele detecta que um de seus alunos tem um grande número de erros ortográficos. Assim, a professora decide conversar com seus pais para propor um projeto conjunto para que seu filho aprimore sua escrita.

Nesse caso, o objetivo é poder avançar de forma mais fluida em seu aprendizado. Além disso, se necessário, o professor pode recomendar sessões de terapia fonoaudiológica onde esses problemas de leitura e escrita sejam corrigidos.