Dislalia

Como a dislalia pode afetar a autoestima das crianças?

Provavelmente uma das características mais marcantes do ser humano é a sua capacidade de se comunicar e dizer o que pensa. Seja pela fala, pela escrita ou simplesmente com algum gesto. Dessa forma as sociedades desenvolveram maneiras complexas de poder se expressar. Porém existem condições fisiológicas que nos impossibilita ou, de certo modo, nos atrapalha na hora de nos expressar.

A Dislalia é uma dessas disfunções que pode afetar qualquer pessoa na primeira infância. Ela se caracteriza pela incapacidade de produzir determinados tipos de sons e fonemas. Por essa razão as crianças que sofrem desse problema da fala podem sofrer pela incapacidade de serem compreendidas.

Um dos transtorno mais frequente nas crianças

Decerto os transtornos da aprendizagem da comunicação são os mais fáceis de diagnosticar porque normalmente apresentam seus sintomas nos primeiros anos de vida. Talvez seja por um fator fisiológico ou por uma patologia a do sistema nervoso.

dislalia na infância

Em outras palavras, é muito provável diagnosticar a dislalia nas crianças com maior facilidade. Desse modo, encontrar soluções para essa problemática será muito mais efetiva. Isso porque as crianças possuem um cérebro muito mais prático capaz de aprender a modular suas dificuldades rapidamente.

Quais são os tipos de dislalia?

Até os dias atuais a dislalia pode ser caracterizada por três tipos que a definem. Cada um desses tipos de dislalia figuram uma condição específica que gera a disfunção na fala de um indivíduo. Desse modo as dislalias funcionais são as mais frequentes . A alteração das articulações é devido ao mal funcionamento dos órgãos articulatórios.

Outro tipo de dislalia também conhecido como diglossia é um transtorno das articulações dos fonemas devido a malformação ou lesões físicas nos órgãos da fala. Sejam eles: lábios, língua, mandíbula, dentes, entre outros. Em conclusão o último tipo de dislalia, conhecida por dislalia audiogênica, ocorre por uma disfunção do aparato auditivo. Neste tipo de dislalia são frequentes as hipoacusias total ou parcial em um ou ambos ouvidos. Contudo a dislalia audiogênica tende a desaparecer a partir do momento em que os problemas auditivos são solucionados.

Como tratar esse problema?

O profissional mais recomendado para tratar uma criança com dislalia é o terapeuta da fala. Ele saberá como guiar o paciente através de exercícios, fortalecendo a musculatura do sistema fonador. Contudo, outro profissional indicado para crianças que sofrem um distúrbio da fala é o psicólogo.

Portanto, a maneira mais adequada de tratar a dislalia é com o auxílio de profissionais especializados e com acompanhamento psicológico. Dessa forma a criança poderá entender a sua situação de uma maneira muito mais amistosa o que facilitará o tratamento com o terapeuta da fala.

Comportamento e características das crianças que enfrentam esse problema

Outro aspecto vital para resolver a dislalia em crianças é a colaboração dos adultos responsáveis. Existem numerosas estratégias para os pais poderem auxiliar no processo de tratamento e reeducação da fala. Por exemplo, em primeiro lugar é saber identificar os sintomas o mais rápido possível. Por essa razão, se a criança apresentar problemas na fala que duram além do quarto ano de idade é importante levar a criança a um médico especializado.

disfunção dislalia

Contudo, algumas crianças persistem com os problemas da fala devido a um problema congênito, ou uma má formação do sistema fonador. Por isso é importante ressaltar mais uma vez a importância do adulto responsável estar presente ainda mais na vida da criança. Seja para poder animar a continuar com os exercícios do terapeuta da fala ou para poder ajudar a criança a compreender a sua condição física.